Coldplay - “Viva la Vida or Death and All His Friends” (2008)

O novíssimo álbum do Coldplay impressiona já pela capa, que por trás da inscrição “Viva La Vida” traz parte da pintura que melhor representa a Revolução francesa, “A Liberdade guiando o povo”, de um dos mais importantes pintores franceses do Romantismo, Eugène Delacroix.

Embora eu tenha ficado um pouco decepcionado com o “X&Y”, a cada lançamento de álbum do Coldplay eu fico ansioso. Muito se espera de uma banda que fez álbuns fantásticos como o o “Parachutes” e o “A Rush of Blood to The Head”.

“Viva la Vida or Death and All His Friends” é um álbum antológico, onde o Coldplay prova que é uma das maiores bandas da atualidade. As músicas, por si só, são boas, mas quando se ouve o álbum por inteiro embarcamos numa experiência musical incrível.

É, sem dúvida alguma, um dos melhores álbuns produzidos pelos rock britânico. No mesmo patamar do “Ok Computer” do Radiohead (1997), do “The Joshua Tree” do U2(1987),do “Let it Bleed” dos Rolling Stones(1969) e do “The Sgt Pepper’s Lonely Heart Club Band” dos Beatles (1967).

Lançamentos:

UK - 12 de junho
USA & Canada - 17 de junho
Japão - 11 de junho
Alemanha, Áustria, Suíça, Itália, Holanda, Bélgica, Irlanda - 13 de junho
Australia, Nova Zelândia - 14 de junho
ROW - 16 de junho

Brasil? Só Deus sabe...

Confira em: http://www.mediafire.com/download.php?vbfiij93srb

Não me atreveria a destacar nada, senão o álbum inteiro.

1. Life in Technicolor
2. Cemeteries of London
3. Lost!
4. 42
5. Lovers in Japan
6. Reign of Love
7. Yes
8. Chinese Sleep Chant
9. Viva la Vida
10. Violet Hill
11. Strawberry Swing
12. Death and All His Friends
13. The Escapist

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14. Lost! (Acoustic Version)
15. Lovers In Japan (Acoustic Version)
16. A Spell A Rebel Yell

Trio Pouca Chinfra e A Cozinha (2007)

Trio Pouca Chinfra e A Cozinha é a melhor coisa que eu ouvi na última década no âmbito do Samba e do Partido Alto. Nesse EP, de quatro faixas, somos convidados a visitar o estilo que melhor resume a alma brasileira.

Eles conseguem trazer de volta a malandragem do Cartola, a sagacidade do Bezerra da Silva, a virilidade do Moreira da Silva, o lirismo do Paulinho da Viola e a energia do Zé Keti. Nesse caso, não tem como não ser nostálgico, já que o Samba com o passar dos tempos vai sendo mutilado. O Trio Pouca Chinfra e A Cozinha traz instrumentos que estão ficando cada vez mais raros, como reco-reco, ganzá, agogô, cuíca e outras coisas que meu ouvido não foi capaz de captar.

Música brasileira muito refinada! Vale a pena ser ouvida!

Confira em: http://www.mediafire.com/?c1zxvdl8dmy

Destaques: Todas são fantásticas, mas “Amaria” tem um “q” a mais.

1- Amaria
2- Tem Dó Paulinho Galocha
3- Sinuca de Bico
4- Toddynho pro Magu

Tokyo Police Club - Elephant Shell (2008)

Tokyo Police Club no seu álbum de estréia ensina como se fazer Rock sem nostalgias. Estava muito ansioso para ouvir esse disco, já que tinha ficado muitíssimo empolgado com o EP. De uma maneira geral, essa excelente banda do Canadá amadureceu durante essa etapa de transição EP-Álbum. O vocal está mais encorpado e a bateria muito mais segura.

A primeira faixa, “Centennial” já faz o ouvinte emergir no universo musical da banda, com uma bateria sincopada, e uma guitarra afinadíssima. Uma das faixas que mais surpreendem é a quarta, “Juno”, com uma bateria desconcertante. Mas o melhor mesmo está pro final, com a faixa “Your English Is Good”, que começa com levada só nas baquetas e um coro que contagia, o forte mesmo é o refrão!

Um disco muito bom, mas que depende de algumas audições para ser assimilado. Aconselhável ouvir em Headphones.

Confira em: http://www.mediafire.com/?5yjwmo4jnej

Destaques para: “Centennial”, “Juno” e “Your English Is Good”

1. Centennial
2. In a Cave
3. Graves
4. Juno
5. Tessellate
6. Sixties Remake
7. The Harrowing Adventures Of...
8. Nursery Academy
9. Your English Is Good
10. Listen to the Math
11. The Baskervilles

The Wombats proudly present ... A Guide to Love, Loss & Desperation (2007)

Não lembro de ter ficado tão impressionado com o álbum de estréia de qualquer outra banda vindo de Liverpool, depois dos Beatles. Com aspirações muito diferentes dos gênios conterrâneos, The Wombats chega arrasando com esse álbum fantástico.

Comecei a ouvi-lo, enquanto lia artigos da New Yorker pela internet. Quando a primeira faixa começou, eu já tava pensando ”Que Saco! Mais uma daquelas bandas bobas por serem tão intelectualizadas”, já que a faixa é sem graça, uma letra de uma estrofe, com palmas e vocalizações repetitivas.

Na segunda faixa,”Kill The Director” há uma mudança total. As guitarras vem com muita força, com o treble e o reverb na medida, o baixo acompanhando e complementando a bateria, arrisca ndo pequenos loops. Os loops se intensificam e vem nos momentos certos, deixando o álbum leve e empolgante. Além do refrão chiclete – dos bons – que cita a musa da mulher britânica comum, Bridget Jones.

Mas o melhor do disco se encontra na oitava faixa, “Let’s Dance to Joy Division”; e não tem como negar o convite, com um refrão tão bom.

The Wombats não tem vergonha de ser pop, mas é muito mais rock’n’roll do que as bandas que assim se julgam. Eles vêm para serem o que a mídia especializada esperava que o The Killers fosse, uma banda animada com musicalidade rica. A Banda promete ser mais do que isso.

Confira em: http://rapidshare.com/files/71365732/wombats.zip

Destaques para: “Kill The Director”, “Moving To New York” e “Let’s Dance to Joy Division”.

1- Tales of Girls, Boys and Marsupials
2- Kill the Director
3- Moving to New York
4- Lost in the Post
5- Party in a Forest (Where's Laura?)
6- School Uniforms
7- Here Comes the Anxiety
8- Let's Dance to Joy Division
9- Backfire at the Disco
10- Little Miss Pipedream
11- Dr. Suzanne Mattox PHD
12- Patricia the Stripper
13- My First Wedding

This Is Ivy League - This Is Ivy League (2008)

Sem dúvida alguma, o álbum de estréia da dupla “This is Ivy League” já está na minha lista de melhores álbuns do ano. Mais uma banda do Brooklin, Nova York, que continua sendo o maior celeiro de música nos Estados Unidos.

O som da dupla é muito gostoso, com bases de violões ao melhor estilo folk, eles fazem ecoar belíssimas canções. Não é pecado comparar-los à Simon and Garfunkel, porém com um ar mais leve e uma levada mais pop.

Álbum para se ouvir no frio e obrigatoriamente acompanhado.

Confira em: http://www.mediafire.com/?s1m3owt2oxb

Destaque para: “Love Is Impossible”, “Viola” e “Til The Day”.

1 - The Richest Kids
2 - Love Is Impossible
3 - London Bridges
4 – Viola
5 – Celebration
6 - An Introduction
7 - A Summer Chill
8 - Modern World
9 - Til The Day
10 - Visions of Tokyo
11 - Don't Waste Your Love On Me

Sobrado 112 - Desmanche (2008)

Sobrado 112 é uma banda sensacional que faz música de altíssima qualidade. Mas antes disso, era um casarão localizado na Glória, a fronteira social do Rio de Janeiro, entre a classe média e a favela Santo Amaro. Um pouco distante da política e nem muito perto da boca de fumo. Era nesse lugar que eles se encontram e fazem música como gente grande.

O som deles é maravilhoso. Sobrado 112 faz uma MPB que beija o jazz, abraça o funk e se engraça com o samba. Sem falar no Trompete nervoso que divinamente figura nas canções.

Confira em: Sobrado112 – Desmanche (2008)

Destaque: Deveria ser para todas, mas me limitarei às minhas 3 preferidas: “A Tira Gosto”, “Desmanche” e “Pequim ou Hollywood”.

Fantástico!

1. Favela
2. A tira gosto
3. Sem par
4. Sampanfrant
5. Mancada
6. Acionista da boemia
7. Juliana
8. Cabeça a beça
9. De quinta (vinheta)
10. Desmanche
11. Pequim ou Hollywood

Vampire Weekend - Vampire Weekend (2007)

Vampire Weekend, banda nova iorquina que fascina pelo seu estilo próprio. O álbum de estréia, que leva o mesmo nome da banda, impressiona pela variedade de influências que são facilmente notadas. Eles passeiam com suas guitarras pelos ritmos da África, deixando transparecer uma forte influência do The Clash, que nos anos 70 já explorava ritmos como o Reggae e o Ska.

A influência da Africa é evidente na faixa “Cape Cod Kwassa Kwassa”, onde mergulhamos no Kwassa Kwassa, um ritmo oriundo do Congo , muito popular nos anos 80. Na primeira faixa, a voz do Ezra Koenig me lembrou bastante a do Alex Turner, vocalista do Arctic Monkeys , porém, a impressão é desfeita no decorrer do disco. E a faixa “Oxford Comma” é incrivelmente deliciosa. O disco cresce com as audições.

Vampire Weekend chega no cenário atual com um frescor de debutantes. Pela riqueza de sonoridades promete alçar vôos cada vez mais altos.

Confira em: Vampire Weekend –Vampire Weekend(2007)

Destaque para: “Oxford Comma”, “A-Punk” e “Mansard Roof”.

01 Mansard Roof
02 Oxford Comma
03 A-Punk
04 Cape Cod Kwassa Kwassa
05 M79.
06 Campus
07 Bryn
08 One (Blake's Got A New Face)
09 I Stand Corrected
10 Walcott
11 The Kids Don't Stand A Chance